No
princípio não havia caminho
Havia
apenas um lugar para se chegar.
Um
lugar que pertencia a um povo
E
sobre o qual valia à pena intervir.
O
caminho foi traçado, planejado.
Não
por engenheiros, mas por pessoas contagiadas por outras pessoas
Que
acreditavam ser possível construir um caminho novo.
O
trabalho começou!
Muitos
trabalhadores foram envolvidos.
Enquanto
o caminho era aberto
Sementes
foram lançadas em solo muito árido.
Havia
urgência na semeadura.
Não
foi fácil essa construção
Havia
morros de burocracia para aplainar,
Rochas
de descrença para explodir,
Ideias
cristalizadas para lapidar,
Vales
e buracos de inexperiência para fechar.
Pontes
para construir.
Sim!
muitas pontes.
O
caminho ficou pronto ou... quase pronto.
Ainda
é possível sentir o cheiro de terra desbravada.
Agora
é preciso zelar.
Há
espinhos e ervas daninhas para combater.
E
o asfalto precisa chegar...
Mas
o que já é possível visualizar nele?!
O
que aconteceu com as sementes lançadas?
Cada
solo uma produção diferente.
Semente
cuidada – colheita.
Semente
pisada – novo plantio.
Agora
já é possível ao caminhante com visão sensível
contemplar
a beleza de ver surgir os primeiros brotos.
Logo,
breve... as flores... frutos!
Esse
é o nosso caminho.
Nosso!
Construído
por mente, coração e mãos dos desbravadores de Rondônia!
Angélica Ortiz – 17.05.12
Equipe de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares – Rondônia
Este Poema reflete bem como se deu a implantação dos Conselhos Escolares em nossas escolas e os desafios a serem vencidos cotidianamente.
ResponderExcluirTudo o que li reforça a ideia de que a gestão democrática veio para mudar as ideias de professores, diretores, pais e alunos das escolas.
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